Hans Hermann Swoboda
(Alemanha, 1910-1997) foi um pintor e engenheiro aeronáutico teuto-brasileiro. Adotou São José dos Campos como o seu verdadeiro lar, pintando ali a maior parte do seu vasto acervo de obras, ao longo de um período produtivo de 60 anos.

Engenharia
Formado em Engenharia Aeronáutica, em 1933, Hans Swoboda chegou ao Brasil em 1952, integrando o grupo de técnicos alemães altamente especializados trazidos pelo Prof. Henrich Focke, então contratado pelo governo de Getúlio Vargas para o desenvolvimento do inédito Convertiplano, no recém constituído CTA – Centro Técnico de Aeronáutica. O Convertiplano seria uma aeronave de decolagem vertical, cujo posterior giro dos rotores permitiria a sequência do voo como avião convencional (isto em 1952 !!!). Em seguida, Swoboda atuou no projeto do Beija-Flor, primeiro helicóptero inteiramente projetado e fabricado no Brasil, e mais tarde integrou o grupo responsável pelo projeto e construção do primeiro protótipo do avião Bandeirante, cujo sucesso ensejou a posterior criação da EMBRAER, onde permaneceu até a sua aposentadoria como técnico, em 1975.

Pintura
A sua verdadeira paixão sempre foi, porém, a pintura. Desde jovem, durante os raros momentos livres que conseguia, dedicava-se com entusiasmo a ela. Iniciou pintando aquarelas de paisagens, e depois chegou à pintura com tinta acrílica sobre cartão (tipo Schoeller). Uma vez aposentado como técnico, pôde então, finalmente, dedicar-se de corpo e alma à sua paixão, o que lhe permitiu dar plena vazão à sua criatividade artística.

Ao longo da sua carreira, Swoboda participou de numerosas mostras coletivas e exposições individuais, acumulando expressivo número de agraciações, desde o ano de 1939, quando foi premiado pela primeira vez, na cidade de Bremen, ainda na Alemanha.

Dono de uma técnica apurada, Swoboda explorou a combinação de cores e formas, em total harmonia entre si, e com uma impressionante plasticidade.

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